É tão gostoso cuidar de si, né? Mas sabe, a saúde tem que sempre vir em primeiro lugar na fila do autocuidado. E é pensando nisso que em comemoração ao Outubro Rosa, a Clínica Felippe Mattoso lança a campanha “Se amar é se colocar em primeiro lugar!”.
Vamos falar da importância dos exames de rastreamento do câncer de mama e do autoconhecimento, durante todo o mês de outubro, em nossas redes sociais. A ideia é compartilhar informações e promover a conscientização das mulheres sobre as formas de rastreamento precoce.
Outubro Rosa. Se amar é se colocar em primeiro lugar!
#Vemdepeitoaberto cuidar da saúde com a gente.
Você sabe quais os exames de imagem que detectam o câncer de mama?
Se você pensou em mamografia, acertou. Este é o principal exame no rastreamento do câncer de mama, mas há outros que poderão ser indicados dependendo de cada caso. Por isso, realizar consultas médicas e os exames de rastreamento indicados periodicamente são formas seguras de garantir que está tudo bem com a sua saúde. Faz sentido?
Qual a função do autoexame?
Você provavelmente já ouviu falar do autoexame. É uma maneira de conhecer suas mamas e, caso perceba alguma alteração, entrar em contato com seu médico para que o diagnóstico apropriado seja feito. O autoexame das mamas não traz muitos benefícios para o rastreamento do câncer de mama porque há poucas evidências de que esse tipo de exame ajude na detecção precoce da neoplasia. A mamografia é o exame de imagem recomendado para o rastreamento.
Mamografia
O principal exame para o rastreamento do câncer de mama é a mamografia, pois possibilita a detecção precoce dessa neoplasia e se associa com a redução da mortalidade pelo câncer de mama. As chances de cura de um tumor detectado no estágio inicial podem chegar a 90%. Esse exame pode identificar nódulos que não são palpáveis pelo exame físico das mamas. Como rastreamento na população geral, a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. Nas mulheres que são de alto risco para câncer de mama, a realização do exame deve começar mais cedo, em geral a partir dos 30 anos. Fale com seu médico.
Como é feito?
Você já deve ter ouvido falar sobre um certo incômodo na hora de fazer o exame, né?
Vamos explicar. Isso acontece porque o mamógrafo, o nome do aparelho que faz a mamografia, é feito de duas placas que se encontram e pressionam a mama para obter as imagens do tecido mamário. Mas é só por poucos segundos. O resultado é parecido com o raio-x convencional, só que com foco nas mamas.
Ultrassom das mamas
Rápido, indolor e muito moderno. O ultrassom das mamas, assim como todo tipo de ultrassom, usa ondas sonoras de alta frequência que captam imagens da mama. Assim, é possível checar se há nódulos sólidos, cistos ou outras alterações. É utilizada para o diagnóstico de alterações palpáveis na mama, em especial nas mulheres com menos de 40 anos, e para correlacionar com alterações detectadas na mamografia. Como parte do rastreamento do câncer de mama, a ultrassonografia pode ser feita como exame complementar, depois da mamografia, em algumas situações específicas, como as mulheres com mamas densas.
Como é feito?
Com você deitada de barriga para cima, o profissional da saúde aplica um gel na região das mamas para que o transdutor do aparelho de ultrassom, que será deslizado sobre a pele, forme as imagens do tecido mamário. A região das axilas também é avaliada. A duração do exame é, em geral, de 15 minutos.
Ressonância magnética das mamas
A ressonância magnética das mamas é um exame que auxilia o diagnóstico de lesões mamárias, fornecendo imagens detalhadas, com alta precisão. Para o rastreamento do câncer de mama, a ressonância magnética está indicada nas mulheres de alto risco para essa neoplasia, em conjunto com a mamografia. O exame também pode ser utilizado em algumas situações específicas, como acompanhamento antes e após tratamento do câncer de mama.
Como é feito?
Suas mamas são encaixadas em uma bobina específica dentro do aparelho de ressonância com você deitada de barriga para baixo. É aí que as imagens são geradas e monitoradas por um profissional da saúde.
Painel de câncer de mama e ovário hereditário
Você sabia que de 5% a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários? E que tem como você identificar as chances de desenvolver esse tipo de câncer? O teste avalia 25 genes relacionados ao desenvolvimento desses tumores e ajuda na adoção de medidas para a prevenção.
Como é feito?
Com pedido médico, primeiro é feita uma coleta de sangue ou saliva. Essa amostra passa por múltiplas técnicas de sequenciamento e uma avaliação de mutação nos genes, entre eles o BRCA1 e BRCA2. O exame passa por uma interpretação de especialistas, e o resultado é compartilhado com você e o seu médico para seguirem com as medidas preventivas.
Vamos falar sobre câncer de mama?
O câncer de mama é o câncer mais comum entre mulheres no mundo. Isso você já sabe. O que você precisa saber é que, se detectado na fase inicial, a chance de cura pode chegar a 90%. Quanto mais cedo falarmos sobre ele, mais a prevenção vira uma rotina de autocuidado, autoconhecimento e autoamor.
Mas o que é exatamente o câncer de mama?
O câncer de mama surge da multiplicação celular de forma exagerada e desordenada das células mamárias. Essas células alteradas se multiplicam formando um tumor. Existem diferentes tipos de câncer de mama, alguns crescem mais rapidamente e outros mais lentamente. À medida que a doença progride, as células cancerosas podem atingir a circulação sanguínea ou a linfática e se disseminar para outros locais do corpo.
Com que idade começo a me preocupar?
A maioria dos casos de câncer de mama ocorre após os 50 anos de idade e, no Brasil, os dados mostram que o número de casos novos em mulheres de 40 a 50 anos é maior em comparação a alguns outros países. Por isso, a recomendação da Comissão Nacional de Mamografia é de iniciar a mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos. Nas pacientes de alto risco, ou seja, se houver história pessoal ou familiar de câncer de mama, presença de mutações conhecidas (como BRCA1 e BRCA2), realização de irradiação torácica antes dos 30 anos, os exames de rastreamento devem começar mais cedo. Sempre é bom lembrar que consultas regulares ao ginecologista, que também irá avaliar as mamas, podem iniciar mais cedo, já na adolescência.
O que posso fazer para me prevenir?
O câncer de mama tem várias causas, desde fatores genéticos e hereditários, até aqueles relacionados com a parte hormonal, fatores ambientais e comportamentais. Algumas medidas podem auxiliar na prevenção - adotar hábitos saudáveis sempre é uma boa pedida. Atividade física (sob a supervisão de um educador físico e indicação do médico), alimentação balanceada, perder peso e evitar beber bebidas alcoólicas podem ajudar. E não deixar de fazer a mamografia de rastreamento quando chegar na idade recomendada. O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de ter mais chances para se recuperar.
Então, já sabe: fale frequentemente com o seu médico e realize os exames preventivos indicados.
Alô, doutor: dúvidas frequentes.
É normal ter dúvidas quando o assunto é a sua saúde. Aqui, vamos comentar sobre algumas perguntas frequentes sobre o tema.
1. Em qual médico devo ir para falar sobre mamas?
A avaliação das mamas pode ser feita pelo médico ginecologista, que é especializado em cuidar da saúde feminina, que inclui a avaliação do aparelho reprodutor feminino e das mamas, ou pelo mastologista, que é especializado em glândulas mamárias.
2. Mamografia pode prejudicar minha prótese mamária?
Fique tranquila. Suas próteses estarão seguras na mamografia. A pressão feita durante o exame não prejudica o implante.
3. Nódulo dói?
Sentiu qualquer alteração na mama, qualquer que seja: fale com seu médico. A maioria dos nódulos malignos é indolor, mas também podem ser doloridos. Por isso, um exame de imagem sempre vai conseguir dizer melhor o que está acontecendo.
4. O meu mamilo mudou de formato, e agora?
Converse com o seu médico. Apesar de a mudança de formato ter muitas causas, sempre é um sinal de alerta.
5. Homens também têm câncer de mama?
Sim, mas é raro. Apenas 1% de todos os casos de câncer de mama são em homens. Mas pode acontecer. Afinal, os homens também têm glândulas mamárias. O rastreamento é mais difícil, mas é preciso ficar atento também aos sinais que o corpo dá.
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