Outros nomes: RT PCR Chikungunya, Detecção de Chikungunya por PCR
SANGUE:
- centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta.
- Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril.
- Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
- Enviar congelado à seção.
- NÃO ENVIAR SANGUE TOTAL.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 8 horas;
Congelada (-20 ºC): 1 mês.
- Não há necessidade de preparo para este exame.
- PCR em tempo real.
- Limite de detecção do teste: 3700 cp/mL.
- Indetectável.
- A febre do Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo A. aegypti e A. albopictus os principais vetores. A doença estava restrita a países da África e Ásia até 2013, quando houve o registro de casos autóctones na América Central. No Brasil, os primeiros casos em pessoas sem histórico de viagem internacional ocorreram em agosto de 2014, no Estado do Amapá, e, a seguir, na Bahia.
- A infecção pelo vírus Chikungunya (CHIKV) apresenta um período médio de incubação de três a sete dias, podendo variar de 1 a 12 dias. Na fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações). Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular. Os sintomas costumam persistir por sete a dez dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos pacientes, tornar-se crônica e incapacitante.
- A confirmação dos casos suspeitos é feita por detecção do RNA do vírus em soro ou plasma por PCR ou por meio de sorologia com presença de IgM anti-CHIKV. A fase aguda caracteriza-se por carga viral alta, que atinge seu pico cerca de cinco dias após o início dos sintomas, decaindo lentamente logo depois. Assim, a PCR tem alta sensibilidade desde o início da sintomatologia até por volta do décimo dia. A partir desse momento, recomenda-se a utilização de testes sorológicos para o diagnóstico, embora a PCR possa ser também positiva na fase crônica, durante períodos de reagudização.