Outros nomes: Fish para leucemia promielocítica, Pesquisa de fish para LMA M3 no sangue, FISH para LPA, FISH para leucemia promielocitica variante, FISH, Hibridação in situ para PML-RARA, em sangue periférico, Pesquisa de PML-RARA pelo método FISH em sangue periférico, PML-RARA hibridação in situ em sangue periférico, Pesquisa da Translocação 15-17 por FISH em sangue periférico, FISH para pesquisa do rearranjo PML-RARA
Este exame é realizado em sangue periférico.
- Receber a amostra em embalagem REF e mantê-la nesta condição até a manipulação.
- Encaminhar a amostra sob refrigeração, o mais rápido possível, à seção, com a folha de trabalho, etiquetas com código de barras, questionário preenchido e cópia da receita médica.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 24 horas;
Congelada (-20 ºC): não aceitável.
- Hibridação "in situ" por fluorescência. Trata-se de uma reação onde se usa sonda (DNA) marcada com fluorocromo que vai se ligar ao DNA alvo complementar.
- São contadas, no mínimo, 200 intérfases por pelo menos dois observadores.
Controle normal < 4% de células com duas fusões de PML/RARA e um sinal extra separado de PML e RARA.
- A hibridação in situ por fluorescência (FISH) é particularmente útil na investigação de leucemias promielocíticas agudas (LPA ou LMA-M3) porque detecta a fusão do gene PML com o gene do receptor do ácido retinóico (RARA), a qual forma o gene quimérico PML-RARA. Esse rearranjo gênico ocorre em aproximadamente 90% dos casos e é o equivalente molecular da translocação entre os cromossomos 15 e 17. O exame é rápido, sensível e específico, podendo ser feito tanto em metáfase quanto em interfase.