Outros nomes: Metanefrinas, dosagem no plasma, Metanefrinas livres, Metanefrinas livres no plasma, Metanefrinas fracionadas no plasma, Metanefrinas fracionadas, Metanefrina plasmática
Esse exame necessita de jejum de mínimo 8 horas e máximo 14 horas.
- Centrifugar a 2.200 g, por 10 minutos, a 4°C
- Aliquotar em tubo seco
- Volume mínimo: 0,75 mL de plasma
- Enviar congelado
- Estabilidade da amostra:
-- temperatura ambiente: não aceitável
-- refrigerada (2-8ºC): não aceitável
-- congelada (-20ºC): 30 dias
- Cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem.
Metanefrina: inferior a 0,5 nmol/L
Normetanefrina: inferior a 0,9 nmol/L
- A metanefrina e a normetanefrina são metabólitos da adrenalina e da noradrenalina, que constituem hormônios secretados por tumores originários das células cromafins (feocromocitoma e paraganglioma).
- A quantificação da fração livre desses metabólitos no plasma é atualmente considerada o teste de maior sensibilidade (98%) para o diagnóstico de feocromocitoma. Nos casos de alto risco, ou seja, com lesão adrenal vascular, presença de sintomatologia típica e história familiar desse tumor, a especificidade do exame é alta (96%), mas diminui um pouco (85%) nos casos de baixo risco, com incidentaloma adrenal e hipertensão isolada. Nesses pacientes, portanto, testes complementares, como a dosagem urinária de catecolaminas e metanefrinas, assim como a dosagem sérica da cromogranina A, devem ser considerados para a definição diagnóstica.
- Valores de normetanefrina e metanefrina abaixo de 0,9 nmol/L e 0,5 nmol/L, respectivamente, excluem a hipótese de feocromocitoma/paraganglioma funcionante, enquanto resultados acima de 2,2 nmol/L, para a normetanefrina, e acima de 1,1 nmol/L, para a metanefrina, sugerem fortemente esse diagnóstico.