Outros nomes: PCR para leptospirose, PCR para leptospira, teste molecular para leptospirose
Este exame é útil no diagnóstico de leptospirose em sua fase inicial. É realizado em amostras urina e plasma.
- Exame realizado somente com pedido médico.
- Clientes menores de 18 anos deverão vir acompanhados pelo responsável legal.
Na urina:
- O material deve ser colhido em frasco estéril sem conservante. A análise não é efetuada em urina de 24 horas.
- Amostras não colhidas no Fleury devem permanecer refrigeradas e ser entregues em até 48 horas após a coleta.
Não é necessário preparo para este exame.
1. Plasma
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos a 18 ºC.
- Aliquotar 1 mL de plasma em tubo plástico estéril.
- Congelar a -20 ºC.
- Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 48 horas
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias
Congelada (-20ºC): 30 dias
2. Urina
- Não Centrifugar
- Enviar amostra isolada de urina de, no mínimo,1 mL, em frasco estéril, refrigerada.
- Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 48 horas
Refrigerada (2-8ºC): 7 dias
Congelada (-20ºC): 30 dias
PCR em tempo real
Não detectado (negativo)
A pesquisa do DNA de Leptospira pode ser utilizada no diagnóstico da leptospirose especialmente em sua fase inicial, com a detecção do DNA da bactéria no soro na primeira semana do início dos sintomas e, após uma semana, na urina. A excreção da bactéria na urina pode continuar, após o desaparecimento dos sintomas, por uma semana ou, mais raramente, por alguns meses. Resultados negativos não descartam o diagnóstico de leptospirose, sendo o teste molecular e a pesquisa de anticorpos (sorologia) considerados testes complementares para o diagnóstico, e não excludentes, já que a performance de cada teste depende da fase da doença. O ensaio tem como alvo uma região do gene 16S comum ao gênero, e é capaz de detectar bactérias do gênero Leptospira patogênicas e não patogênicas, portanto a detecção do agente nesse ensaio deve ser interpretada em conjunto com dados clínicos e epidemiológicos.