Outros nomes: C Telopeptídio, Beta CrossLaps, Telopeptídio, Interligadores C terminais, Colágeno tipo 1, Interligadores do colágeno tipo 1
- A coleta deve ser feita preferencialmente até duas horas após o horário habitual de o cliente acordar.
- Em amostras subseqüentes, nos casos de monitorização, é importante manter a coleta sempre no mesmo horário.
- O uso de biotina e suplementos alimentares que contenham biotina devem ser suspensos 3 dias antes da coleta.
Receber a amostra em embalagem REF e mantê-la nesta condição até a manipulação.
- Aguardar 30 minutos;
- Centrifugar a 2200 g por 10 minutos em temperatura ambiente;
- Aliquotar 1,5 mL de soro em tubo plástico estéril;
- Enviar à seção congelado.
Interferente: Hemólise.
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: não aceitável;
Refrigerada (2-8 ºC): 24 horas;
Congelada (-20 ºC): 3 meses.
- Ensaio eletroquimioluminométrico.
- Homem: Inferior à 0,850 ng/mL.
- Mulheres: Inferior à 0,650 ng/mL.
- O colágeno tipo I é o principal constituinte da matriz óssea orgânica. Durante o metabolismo ósseo normal, sua parcela madura é degradada e pequenos fragmentos passam para a corrente sangüínea, sendo excretados pelos rins. Em situações fisiológicas ou patológicas de reabsorção óssea aumentada - por exemplo, com o avançar da idade ou em decorrência da osteoporose -, o colágeno tipo I é degradado em proporções crescentes, aumentando o nível de fragmentos circulantes. O fragmento telopeptídeo C-terminal (CTx) é específico para a degradação do colágeno tipo I dominante no osso. Dessa forma, concentrações elevadas de telopeptídeo C-terminal são observadas em pessoas com reabsorção óssea elevada. Os níveis séricos tendem a cair durante a terapia com agentes anti-reabsortivos ósseos. Assim, recomenda-se a medida do CTx sérico para o monitoramento da eficácia da terapia anti-reabsortiva óssea em casos de osteoporose ou de outras doenças osteometabólicas. Alterações decorrentes da terapia podem ser verificadas em poucas semanas (idealmente, depois de 45 a 60 dias).