Manual de exames

HIV, PCR QUALITATIVO, sangue total

Outros nomes: HIV, PCR do DNA Proviral, HIV 1 , Amplificação do DNA Proviral, HIV-1, PCR Qualitativo, HIV qualitativo por PCR

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

Não é necessário preparo para este exame.

Processamento e adequação da amostra

Não manipular a amostra, enviar sangue total refrigerado.

Devido ao alto grau de contaminação que pode ocorrer em amostras de HIV, em hipótese alguma amostras de diferentes clientes podem ser acondicionadas em um mesmo saco plástico, uma vez que isso aumenta o risco de contaminação. Portanto as amostras de cada cliente devem ser acondicionadas, em saco plástico distinto.

VOLUME MÍNIMO: 3,0 mL
VOLUME RECOMENDADO: 5,0 mL
Estabilidade:
Refrigerado (2 a 8ºC): 4 dias
NÃO CONGELAR.

Método

- Reação em cadeia da polimerase (PCR) MÉTODO IN HOUSE

Valor de referência

NÃO DETECTADO DNA PRO-VIRAL DO HIV-1

Interpretação e comentários

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) é causada por dois tipos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o HIV-1 e o HIV-2. O HIV-1 é mais prevalente no ocidente, sendo a principal causa de infecção por HIV no Brasil.

O HIV-2 tem alta incidência em algumas regiões da África, o vínculo epidemiológico com o continente africano e/ou parceiros sexuais provenientes daquela região é mandatório para que tenhamos a suspeita da infecção por esse tipo de HIV.

O diagnóstico da infecção por HIV é normatizado pelo Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV do Ministério da Saúde (4ª edição -2018), de acordo com a Portaria n° 29, de 17 de dezembro de 2013.

Este teste não pode ser utilizado, de forma isolada, para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Fluxogramas de testes em série são utilizados para aumentar o valor preditivo positivo e devem ser iniciados pelos testes de triagem, mais sensíveis, e complementados por testes confirmatórios, mais específicos, (Western-Blot (WB), Imunoblot (IB), imunoblot rápido (IBR), ou testes moleculares) apenas se os primeiros forem reagentes. Os testes moleculares são os mais indicados para a confirmação diagnóstica, por permitirem o diagnóstico de infecção aguda e/ou recente (momento em que os testes complementares convencionais podem estar negativos ou indeterminados) e da infecção pelo HIV em crianças com exposição perinatal.

Crianças nascidas de mães soropositivas adquirem anticorpos anti-HIV passivamente e, dessa forma, ensaios baseados em anticorpos não podem ser utilizados para confirmar ou descartar a infecção pelo HIV em crianças com idade inferior a 18 meses.

O PCR HIV qualitativo detecta o DNA circular (cDNA) integrado a célula do hospedeiro representando a forma pró-viral do HIV-1. Este teste não está indicado para avaliação da terapia antirretroviral (para este fim, o teste adequado é PCR quantitativo em tempo real HIV-1 ? carga viral. REFERÊNCIAS: - Ministério da Saúde. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças, 2018. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/node/57787.

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