Manual de exames

FKHR, PFKHR, Rabdomiossarcoma alveolar, Hibridação in situ, Vários Materiais

Outros nomes: Hibridização in situ para pesquisa de quebra do gene FKHR, Rabdomiossarcoma alveolar, Fish para, Translocação t(2, 13) entre os genes PAX3 e FKHR (FOXO1A), Translocação t(1, 13) entre os genes PAX7 e FKHR (FOXO1A)

Este exame não precisa ser agendado

Orientações necessárias

- Este exame é realizado em tumores de partes moles para auxiliar o diagnóstico do rabdomiossarcoma alveolar.
- Materiais colhidos fora do Fleury podem ser enviados em bloco de parafina, com a cópia do laudo original, ou em formol 10% tamponado.
- Para que o teste tenha maior chance de sucesso é recomendado que o tecido seja fixado o mais rápido possível após o procedimento cirúrgico e a permanência do material no formol seja de no mínimo seis horas e no máximo 48 horas.

Processamento e adequação da amostra

- Encaminhar à seção de Anatomia Patológica o material enviado ou o bloco de parafina juntamente com a solicitação médica e a cópia do laudo original (quando o material não tiver sido analisado no Fleury) em temperatura ambiente.

Método

- A análise é feita por hibridação in situ por fluorescência (Fish), uma técnica citogenética baseada no uso de sondas de DNA, marcadas com fluorocromo, que se ligam ao DNA-alvo complementar.
- O exame utiliza sondas de DNA dual color FKHR (13q14), do tipo break apart, para a identificação do rearranjo do gene FKHR, uma das quais ligada à porção 5` do gene e a outra, à porção 3`.

Valor de referência

- Os núcleos que não apresentam rearranjo evidenciam dois sinais amarelos, causados pela justaposição das sondas. Por sua vez, os núcleos anormais demonstram dois sinais separados (verde e vermelho), indicando a ocorrência do rearranjo.
- O teste não identifica o gene parceiro da fusão.
- Um resultado positivo é consistente com o diagnóstico de rabdomiossarcoma alveolar, mas uma pesquisa negativa não exclui essa hipótese.

Interpretação e comentários

- Os rabdomiossarcomas são neoplasias malignas heterogêneas que demonstram diferenciação musculoesquelética, podendo ser divididos em nos subtipos alveolar, embrionário e pleomórfico. O alveolar costuma ser observado em adolescentes, ao redor dos 15 anos de idade, e está associado com doença em fase avançada. Dessa forma, a identificação correta do subtipo é importante para o tratamento e o seguimento do paciente.
- A maioria dos sarcomas alveolares está relacionada à translocação t(2;13)(q35;q14), na qual ocorre a formação de um gene quimérico, formado pelo rearranjo do gene PAX3, localizado no cromossomo 2, com o gene FKHR (FOXO1A), no cromossomo 13. No entanto, uma pequena porcentagem de portadores de rabdomiossarcoma alveolar, cerca de 10%, apresenta uma translocação envolvendo o gene PAX7, no cromossomo 1, e o gene FKHR t(1;13)(q36;q14).
- Estudos recentes têm demonstrado diferença na sobrevida e na clínica dos pacientes com genes de fusão PAX3-FKHR e PAX7-FKHR. Contudo, esses diferentes genes não podem ser avaliados por Fish, mas apenas por PCR.

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