Outros nomes: DOSAGEM DE DEXAMETASONA SANGUE, DOSAGEM DE DEXAMETASONA, SORO, DEXAMETASONA SORO, Dexametasonemia, Dexanemia, Dosagem sérica de dexametasona
- A coleta deve ser feita pela manhã, entre 8 e 10 horas.
- Em suspeitas de intoxicação, o exame pode ser colhido a qualquer momento.
- O uso de medicações contendo betametasona podem interferir na dosagem deste analito.
- Centrifugar a 2.200 g por 10 minutos a 18 ºC
- Aliquotar todo volume de soro em tubo de alíquota padrão.
- Enviar à seção, refrigerado;
- Volume mínimo: 0,5 mL
Estabilidade da amostra:
Temperatura ambiente: 24 horas;
Refrigerada (2-8 ºC): 7 dias;
Congelada (-20 ºC): 2 anos.
- Cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem.
- Superior a 20 ng/dL: confirma o uso de dexametasona
- Superior a 130 ng/dL: concentração necessária para obter uma adequada supressão do cortisol após 1 mg de dexametasona.
A dosagem sérica de dexametasona está indicada nos pacientes que realizam o teste de supressão do cortisol com dexametasona overnight para diagnóstico de hipercortisolismo. Este teste é auxiliar no diagnóstico da Síndrome de Cushing. Após a administração da dose de dexametasona, espera-se que ocorra a elevação sérica da sua concentração, determinada na manhã seguinte. A dexametasona é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal, tendo um rápido início de ação e a Cmax atingida em 1 a 2 horas. Possui uma alta ligação as proteínas plasmáticas, cerca de 65% a 90%. Sofre biotransformação primariamente hepática e parcialmente pulmonar. Sua meia-vida plasmática é de 3 a 4,5 horas. A dexametasona possui eliminação renal por metabólitos inativos. Distúrbios na absorção intestinal podem interferir na concentração sérica da droga. A não absorção adequada e/ ou aceleração do metabolismo da dexametasona por doenças ou fármacos são causas de falso- positivos no teste de supressão com dexametasona. Dessa forma, a medida da dexametasonemia tem grande importância na validação do teste de supressão com dexametasona.